segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Curiosidades no Mundo do Audio

VOCÊS SABIAM QUE O MICROFONE SM58 FOI PROJETADO PARA SER MICROFONE DE ESTÚDIO.


Os microfones para captar vozes em estúdio nos anos 1950 e 1960 eram conhecidos por sua fragilidade. Além disso, as luzes do estúdio ofuscavam os microfones da época com seu design brilhante. O engenheiro Ernie Seeler da Shure e sua equipe criaram o microfone ideal para vozes em estúdio, resolvendo os problemas de durabilidade e de design. .

SM>>>> (Studio Microphone)
Fonte: David Kadooka






Obrigado pela visita, duvidas, esclarecimentos? pergunte estarei disposto a compartilhar com você meu conhecimentos técnicos e abranger mais ainda esse mundo do áudio. Deus Abençoe

Pré - Fader & Post - Fader - Auxiliares

Cada canal em um mesa de som possui um pequeno botão rotulado como algo como " Pré / Pós ". Este pequeno botão pode afetar os monitores de palco, caixas acústicas, equipamentos, processadores  e até seus dispositivos de gravação. Vamos explorar a funcionalidade deste botão para que as pessoas e dispositivos certos obtenham os sons de que precisam.




Os envios pré e pós são envios auxiliares. Ou seja, eles controlam o som enviado a objetos como caixas acústicas, monitores de palco ... qualquer coisa que não sejam o master da mesa de som.

pré-fader

Um pré-fader envia o sinal  ANTES de passar pelo fader do canal;  Portanto, você pode mover o atenuador de volume o quanto quiser, mas isso não afetará o volume que vai para o auxiliar. 

post-fader

Um pós-fader envia o sinal DEPOIS de passar pelo fader;. Portanto, quando você move o atenuador de volume, esse volume de envio auxiliar é igualmente misturado. 


Os envios auxiliares pós fader geralmente são usados ​​para conectar efeitos externos ou processadores dinâmicos  o sinal é enviado ao processador a partir de um envio auxiliar e reinsere a  mesa de som através de um retorno auxiliar. Cada canal possui seu próprio controle auxiliar de envio, para que você possa ajustar a quantidade de processamento. O sinal efetuado será aumentado ou diminuído pelo fader do canal.
Na maioria das mesas de som, há pelo menos um envio auxiliar pré-fader e um pós-fader, e em algumas mesas  existem envios auxiliares que podem ser alternados entre pré e pós-fader.












Obrigado pela visita, duvidas, esclarecimentos? pergunte estarei disposto a compartilhar com você meu conhecimentos técnicos e abranger mais ainda esse mundo do áudio. Deus Abençoe

domingo, 1 de setembro de 2019

Os 4 Elos da Sonorização ao Vivo

Ao considerarmos um sistema de sonorização ao vivo, vale a pena, antes de mergulhar nos inúmeros detalhes que envolvem cada componente, fazer uma abordagem geral que nos proporcionará uma compreensão mais abrangente do sistema de PA total.

Antes de mais nada, cabe a pergunta: O que é um PA?

O termo originalmente vem das palavras “Public Address” que no Inglês eram empregadas quando uma pessoa se referia a um sistema de som destinado – ou endereçado (address) a um publico (public).

Com o passar do tempo, porém, percebeu-se a necessidade de se cunhar um termo mais específico para sistemas de sonorização de shows e apresentações ao vivo, pois o termo PA englobava também os sistemas de chamada e aviso utilizados em aeroportos, rodoviárias e hospitais que, obviamente, têm muito pouco em comum com os sistemas de sonorização de eventos. Mais recentemente convencionou-se utilizar o termo “Performance Audio” em referência aos sistemas de sonorização de shows e eventos mantendo-se, ainda a conveniência de podermos utilizar a sigla PA como já acostumados.

Dada a introdução, vamos à análise geral dos componentes de um PA. Todo PA é composto de equipamentos que acabam se encaixando numa das seguintes áreas: 

  • Captação 
  • Processamento 
  • Projeção


Para completarmos esta visão sinóptica, resta incluir uma quarta área que compõe (ou compromete) o som do seu PA. É a Acústica.

Embora possa parecer uma simplificação exagerada das técnicas e equipamentos envolvidas num PA, esta visão sinóptica é muito importante pois, muitas vezes, temos visto igrejas que investem pesadamente numa área e por desconhecerem, ou desprezarem, a importância das outras, continuam numa conjuntura eletroacústica que impossibilita um som de boa qualidade.

Isto resulta do fato de que existe uma sinergia ou interdependência entre cada uma destas áreas de modo que poderíamos ilustrá-las como uma corrente de quatro elos em que, conforme o ditado, o elo mais fraco acaba limitando o desempenho da corrente.



Assim como é fácil se compreender a futilidade de se investir alto para adquirir uma corrente com elos de aço e esperar aproveitar a sua força ao amarrá-las à carga que se pretende puxar com uma delgada linha de costura, assim deve se buscar distribuir os investimentos em som de modo a manter uma qualidade proporcional entre as quatro áreas acima.

Digamos que sua igreja tenha contratado profissionais que cuidaram da acústica do seu salão de culto e que ainda houve recursos suficientes para a aquisição de bons aparelhos e caixas de som, porém, na hora de comprar os microfones a verba se esgotou… Se um irmão bem intencionado for até a Rua Santa Ifigênia e adquirir de um camelô uma dúzia daqueles microfonezinhos destinados àquelas (sofríveis) gravações em fita cassete com gravadores portáteis “porque estavam com um preço imperdível”… Na hora em que forem ligados à sua aparelhagem de qualidade profissional o som que sairá pelas suas caixas, com toda a fidelidade, para ser uniformemente distribuído por todo seu salão de culto, será o som de um reles microfonezinho de gravador portátil!

E do mesmo modo que não adianta se iludir achando que se irá “economizar” nos microfones, de nada adianta se tentar fazer uma “economia” desproporcional de recursos em qualquer outra destas áreas!

Daí se evidencia a importância de se buscar os serviços de um profissional que conheça tanto os equipamentos, quanto as técnicas de instalação. Alguém que, de preferência, não esteja vinculado a nenhum fabricante nem estoque de alguma loja e que possa, com base em sua experiência, orientar imparcialmente para que os recursos de sua igreja sejam distribuídos racionalmente entre as quatro áreas, otimizando os investimentos para que sua comunidade venha a usufruir de qualidade proporcional ao seu investimento.

Captação

Nesta parte vamos nos preocupar com a seleção e o posicionamento dos microfones. A ideia é otimizar seu posicionamento, de modo que o som que eles enxergam (captam) seja de fato uma representação fiel da voz ou instrumento que desejamos amplificar. É importante que se faça bem a captação, pois não há como recriar ou consertar o som que não foi bem captado. Por ser a captação o primeiro dos elos é ela que vai determinar a qualidade a ser mantida em todos as demais etapas da nossa corrente de sonorização.

Além dos microfones, podemos incluir nesta primeira fase os Direct Box que têm a função de condicionar os sinais eletrônicos fornecidos na saída de instrumentos como contrabaixos, guitarras violões (com captadores) e teclados, para que possam “viajar” pelos cabos e multicabo até chegarem na sua mesa de som sem sofrerem interferências e perdas no caminho. Além disto, eles adeqüam estes sinais às entradas de baixa impedância de sua mesa.

Processamento

Feita a captação, os sinais chegam à mesa de mixagem onde tem inicio o seu processamento. Nesta fase o som passa por todos os aparelhos: equalizadores, compressores e eventuais crossovers até chegar nos amplificadores.

No processamento, o mais importante para a conservação da qualidade do sinal (além de não distorcê-lo por excessos de equalização) é manter uma correta estrutura de ganho. Ou seja, garantir que o sinal, originalmente bem captado, entre com o máximo volume possível na sua mesa – sem fazer distorcer a entrada (!) – e depois manter este nível por todo o trajeto através dos demais aparelhos até chegar ao(s) amplificador(es) de potência. A filosofia é parecida com a da fase de captação: Se você entra com um sinal muito baixo em algum ponto do processamento, ao tentar aumentá-lo depois, você estará aumentando também ruídos (como chiado) pois, na verdade, não há como recuperar toda a qualidade original de um som que ficou muito baixo em algum ponto e sua relação sinal ruído estará irremediavelmente prejudicada.

Projeção

A etapa de projeção é realizada por suas caixas de som que irão projetar o som amplificado sobre os ouvintes.

Aqui, o que se deve buscar é evitar, ao máximo, que o som seja projetado sobre qualquer outra superfície que não o seu destino final – os seus ouvintes. Para isto são necessárias caixas acústicas cuidadosamente montadas para terem uma projeção controlada. A razão é simples. Superfícies refletoras, como paredes, acabarão refletindo o som de volta ao ambiente de maneira não uniforme aumentando o campo reverberante. Quanto maior o campo reverberante, menor será a nitidez e a compreensão da palavra falada ou cantada.

Acústica

O som projetado pelas caixas acabará sendo alterado pela acústica do ambiente. Quanto menor e mais uniforme for a alteração, melhor a acústica. É nesta última fase que o som, originalmente captado pelos microfones, pode, por problemas de posicionamento ou excesso de volume, encontrar um caminho de volta aos mesmos sendo realimentado e causando a chamada microfonia.

A acústica é a responsável pela existência da chamada reverberação – uma série de rápidos reflexos do som que se confundem com o som original e que, portanto, devem ser evitados pelas razões descritas no elo anterior.

Na verdade uma certa reverberação é permissível e até desejável para melhorar a apreciação da música. É importante que se saiba, porém que a existência de um campo reverberante de intensidade e duração apropriados não se encontram por acaso – e quando não são partes integrantes do projeto original de um auditório, raramente podem ser corrigidos de maneira total sem que se tenha de gastar muito em materiais acústicos. (Tipicamente, gasta-se quatro vezes mais para consertar erros acústicos do que se gastaria para se projetar e construir corretamente um ambiente.)

Mais uma vez vemos a importância do envolvimento de profissionais qualificados desde a fase de projeto!

 Fonte: David B. Distler 




Obrigado pela visita, duvidas, esclarecimentos? pergunte estarei disposto a compartilhar com você meu conhecimentos técnicos e abranger mais ainda esse mundo do áudio. Deus Abençoe

Mais Visitadas