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Engenheiro acústico: Um engenheiro acústico pode trabalhar com projetos de casas de shows, bares, igrejas, teatros, cinemas, ginásios, estúdios. Ele precisa conhecer um pouco de engenharia civil, um pouco de arquitetura e muita, muita acústica. O engenheiro acústico poderá atuar em uma obra em duas fases. Durante a fase de projeto, junto com os engenheiros civis e arquitetos do lugar, poderá intervir na estrutura da obra, poderá alterar a arquitetura, mudar formatos de paredes, quantidade e tamanho das janelas, pé direito, etc. Tudo isso influenciará o resultado sonoro esperado. No caso, o projeto deve atender à utilização proposta para o lugar. Se é um salão de um bar, com música eletrônica, o cuidado com a acústica será um. Se é lugar para apresentações ao vivo, será outro. Se é apenas uma sala para palestras e convenções, o cuidado será ainda de outro tipo. Mas infelizmente, na realidade brasileira (principalmente nas igrejas), muito raramente as obras contam com um engenheiro acústico.
O mais comum mesmo é termos a adaptação de um lugar sem tratamento algum, onde se colocou um sistema de som que se mostrou insuficiente (em qualidade), e após várias tentativas e erros de consertá-lo (e muito gasto em equipamentos envolvido nisso), o acústico é chamado.
Como nesses locais o engenheiro já encontra a parte civil pronta, então a solução envolverá principalmente processamento sonoro (equalizadores, delays, caixas, etc) e muito, muito material fonoabsorvente (Placas de absorção, cortinas pesadas, cadeiras estofadas, etc). Tudo isso com um gasto talvez dezenas de vezes maior que um bom projeto acústico feito desde o início. O conserto sai muito mais caro.
E quem é o engenheiro acústico? No Brasil, a formação de engenheiro acústico não existe à nível de graduação. Existem especializações voltadas para engenheiros civis e arquitetos que enfatizam a área de acústica. São bons cursos.
Também existem engenheiros de áudio com especialização na parte de projeto acústico, assim como engenheiros civiis e arquitetos com especialização na área. Apesar de todos se preocuparem com a acústica do lugar, pela sua formação mais abrangente o engenheiro de áudio também vai se preocupar também com a operação do sistema e com os músicos.
Engenheiro de Som: Um Engenheiro de Som ou Áudio, no senso comum é o profissional que tem a formação de engenharia, mas qual a diferença dele para um técnico de som por exemplo? A resposta é simples "Matemática e Física".
Áudio é uma grandeza física, que segue leis rígidas e também pode ser reduzida a valores e expressões matemáticas. Nesse ponto, ter formação na área de exatas dá uma visão muito melhor do áudio como uma verdadeira ciência.Evidentemente que algumas pessoas, mesmo sem formação específica, acabaram aprendendo "na prática" (e na raça), em cursos e como autodidatas a Matemática e Física envolvida no áudio, e assim também são aceitas como membros, como engenheiros de áudio.
Mas se procurarmos um curso sequer de Engenharia de Áudio no Brasil, não vamos encontrá-lo, nem à nível de graduação nem em especialização. O mais próximo que existe disso é um curso de Engenharia Elétrica com ênfase em Áudio, na UFMG.
Existem cursos específicos de Engenharia de Áudio no exterior, mas são muito raras as pessoas com essa formação.
Um engenheiro de som pode projetar e operar sistemas de sonorização (eventos, shows, etc) e treinar operadores para esse sistema.
E existe ainda a figura do engenheiro de gravação, um engenheiro de áudio que atua em projeto e operação de sistemas de gravação, envolvendo inclusive estúdios, rádios e TV.
Fonte: Fernando Bersan
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